terça-feira, 21 de abril de 2009

Propaganda de segunda


O que leva um jogador como Ronaldo a fazer propaganda de cerveja? E, pior, a comparar sua luta para voltar a jogar, depois de uma contusão gravíssima, ao suor de um copo gelado?





Isso numa época em que David Beckam não aceita mais fazer comercial para a Pepsi, por ser um produto não saudável.

O que leva um ídolo desse porte a se dizer "brameiro" em troca de um punhado de muitos reais? Será que precisa de dinheiro, muitos milhões de dólares depois de ter saído do subúrbio de Bento Ribeiro? Sei lá, pode ser que sim, essa crise financeira devastou algumas fortunas por aí. Vai ver que Ronaldo era um dos investidores de Bernard Madoff... E um cara como ele não é exatamente alguém que aplica dinheiro em caderneta de poupança.

Seja qual for o motivo, talvez o gesto de comemorar um gol cruzando os braços e esticando os dedos indicadores — e não os médios, como havia feito o corintiano Cristian — seja apenas mais um marketing para a cerveja. 

E Ronaldo, chamado de ex-jogador por um dirigente do São Paulo, saiu de campo dizendo aos microfones da Globo que esse dirigente era um babaca. 

Ele, um ídolo mundial, que vende sua história de dor, sofrimento e superação à comparação com um copo de cerveja.

É, Ronaldo, de babacas o espelho está cheio.


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